sexta-feira, 29 de maio de 2020

O que é Amor Platônico:

Amor platônico é qualquer tipo de relação afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual, por vários gêneros diferentes, como em um caso de amizade pura, entre duas pessoas.
Amor platônico também pode ser um amor impossível, difícil ou que não é correspondido. Muitas vezes uma pessoa tem um amor platônico e nunca tenta sair dessa fase porque tem medo de se machucar ou medo de verificar que as suas fantasias e expectativas não correspondem à realidade.
O termo amor "platonicus" foi usado pela primeira vez pelo filósofo neoplatônico florentino Marsilio Ficino no século XV, como um sinônimo de amor socrático. As duas expressões dizem respeito a um amor focado na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa, e não no seu aspeto físico. A expressão viu o seu conceito mudar graças à obra de Sr. William Davenant, "Platonic Lovers" (Amantes Platônicos - 1636), onde o poeta inglês se refere ao amor como é retratado no Simpósio de Platão, que afirma que o amor é a raiz de todas as virtudes e da verdade.
Para o filósofo grego Platão, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor platônico, não se fundamenta num interesse, e sim na virtude. Platão criou também a teoria do mundo das idéias, onde tudo era perfeito e que no mundo real tudo era uma cópia imperfeita desse mundo das idéias. Portanto amor platônico, ou qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no mundo real, apenas no mundo das idéias.
O amor platônico é entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, é feito de fantasias e de idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Gays conservadores e a homofobia internalizada dos próprios gays!

Não é porque uma pessoa é homossexual que ela não pode ser homofóbica. Uma das facetas mais claras de como a homofobia social deturpa o meio gay é quando homossexuais ou gays assumidos são contra um beijo gay na novela, contra o casamento gay, a adoção gay ou ainda andar de mãos dadas nas ruas. Para eles, é uma provocação à sociedade – colabora contra a imagem do gay – e aumento da violência. Oi?



Alguns também são contra os afeminados, as paradas gays e a militância. Repartem a mesma mentalidade de religiosos fundamentalistas e conservadores de ultra direita. Para estes, homossexuais devem viver no armário. E se ousarem sair de lá para provocar a “maioria” merecem pagar o preço por isso. Esta semana, além da repercussão do beijo lésbico da novela “Babilônia” que gerou protestos de evangélicos e adjetivos de “apelativo” e “desnecessário” de alguns gays na internet, teve o famoso ex casal de estilistas italianos Dolce e Gabanna se declarando que a adoção, inseminação, casamento gay e afins por ser algo antinatural, segundo eles. Note, o mesmo preconceito, mas vindo da própria comunidade.
Esta forma de homofobia é fruto de uma cultura social em que as pessoas tendem a se achar uma melhor do que as outras com base em uma escala criada por quem está no poder. Todas se acham no direito de opinar como os gays devem se portar mas ninguém está disposto a conceder igualdade ou lutar por isso. Na minha experiência, o discurso muda quando a pessoa passa a ser vítima deste sistema que alimentou. Pois é fácil dizer que o gayzinho vítima dos neonazistas ou o casal gay expulso do restaurante provavelmente “estava abusando” do limite do aceitável quando foi atacado. A verdade é que a homofobia não é nada tolerante, e alimentá-la faz com que se justifique a sua existência, a homofobia nada mais é do que uma repulsa que vira ações de preconceito. Entenda a homofobia: Mesmo se você for casto, ainda arrumarão pretexto para condenar o fato de você ser gay, se forem preconceituosos.
Quando a pessoa passa a ser vítima, ela muda de opinião. E se fosse o seu filho, e se fosse você? Alguns acham que não estão sujeitos à violência e ao preconceito pois gozam de masculinidade, posição social ou amizades influentes. Errado, cedo ou tarde a homofobia baterá na sua porta, é uma questão de tempo para que você perceba que ela existe perto de você. Todos estão sujeitos a serem vítimas da homofobia, inclusive os heterossexuais.
A homofobia dentro das comunidades LGBTs sempre as desuniu, muitos veem o sexo como única realidade comum, e não conseguem ver que é o preconceito que nos une e ao mesmo tempo nos separa. O arco-íris da diversidade deve ser sim abraçado por todos. A tolerância deve ser o nosso mantra. Quando um perde, perdem todos, por isso é crucial desmontar o discurso da direita, enraizado em nossa sociedade, de que alguém é melhor do que alguém por ter, ser, saber, se comportar de forma diferente. Não precisamos nos esforçar para sermos aceitos, a questão é dialética. Sou gay e pronto, o caráter de um em nada tem a ver com a sexualidade coletiva, não precisamos provar nada para ninguém pelo fato de sermos homossexuais.As travestis e transexuais, bandeiras 24h do segmento LGBTs, são as maiores vítimas, as mais incompreendidas e julgadas no meio – pagam um preço alto por viverem na margem do sistema. Lésbicas e gays recorrem a estereótipos para se auto atacarem ou invés de darem as mãos. Bissexuais vivem nas sombras da existência, dúvida criada por quem quer se auto afirmar mas a ponto de negar ao outro o direito de ser Bi. LGBTs caretas! Presos a conceitos sociais e replicando o discurso de que casal é homem e mulher, casamento é sagrado, provocou tem que apanhar… Tudo por uma clara falta de aceitação de que o seu limite não deve limitar os outros. Quando vemos por gerações, isso fica bem claro.Muitos gays de mais de 60 anos falam “caso” para seus relacionamentos, os de 40 dizem “companheiro” e os mais novos chamam de “amor, marido ou namorado”. Assim como os costumes, nossa língua portuguesa é viva, bem como nossas leis que devem evoluir, junto com a mentalidade, esta a parte mais difícil.
Mais uma vez, a busca pela felicidade individual se mostra um caminho que incomoda o outro. Não importa a roupa, com quem ou quantas pessoas alguém transa, se tem ou não HIV, se é estudado, se tem dinheiro, se tem ou não posses, se é gay flamboyant ou indiscreto, todos tem o direito de serem felizes e viverem a própria vida como quiserem. O seu direito de não ser incomodado aos olhos e o de opinar é válido apenas dentro da sua casa, a rua é de todos, se não gosta do que vê, desvie o olhar ou mude de canal.
Agora, se você acha que a sua opinião conta, que está no seu direito de exercício de liberdade de expressão ao apontar dedos ou o que é certo ou errado para alguém, ou achar que a atitude de alguém implica na imagem do grupo a que você pertence, bem, você não passa de uma pessoa limitada, que não conhece a felicidade, e que mais se assemelha com bolsonaros e felicianos da vida. Não queira que as pessoas pensem como você, ou ajam como você. Guarde o seu pensamento para si, salvo se for o seu blog, ou site, ou perfil, ou se for perguntado. Agora, ir no perfil alheio, na tevê, ou expor as pessoas ao seu preconceito, isso não é liberdade de expressão, isso é pregar preconceitos, é buscar destruir a felicidade do outro. Seja feliz e deixe os outros serem felizes!
Não é por que você transa com pessoas do mesmo sexo que você é gay. Ser gay é uma identidade social. Por isso o ator James Franco brincou que só não é gay na hora do sexo. Ser gay é ser livre, lutar pelos direitos de IGUALDADE de todos os LGBTs, ter ORGULHO, e entender que cada um tem suas provações pessoais, comete erros e acertos, em busca da felicidade e que nada disso tem a ver com o fato da pessoa ser gay ou homossexual.
A homofobia internalizada no meio gay chega ao absurdo de assassinatos com requintes de crueldade de parceiros sexuais. É quando o homossexual é desumanizado pelo outro porque ele se acha superior ao ponto da vítima não ter direito à vida em razão de ser algo que lhe provoca ojeriza, ou a ponto de incomodar tanto que a pessoa chega a matar um “igual”. É sim falta de auto-aceitação, reprodução do senso comum homofóbico, a ponto de se tornar uma psicopatia. A homofobia internalizada também mata, é uma doença!
Entender e aceitar a diversidade é um exercício para toda a vida. Se algo lhe incomoda ou causa repulsa, não é culpa da pessoa ou do que te criou “nojo”, isso nada mais é do que uma reação neurológica ao entrar em choque com os seus preconceitos. Catarse. É o cérebro questionado. Valores são pessoais e importantes, subjetivos, intransferíveis. Você pode sim avaliar as pessoas por valores éticos e morais, mas não confunda isso com o seu preconceito. Devemos questionar os nossos preconceitos todos os dias pois o que nos é visto de uma forma existe de várias formas e cada pessoa tem direito de ser feliz, de acordo com a realidade dela. Lembre-se que todos temos limites, eles podem e devem ser trabalhados, mas nunca tente limitar as outras pessoas pois isso é perverso e egoísta.
Dica: Veja quem está sorrindo, se for a pessoa, e não você, ela está certa. Pois não há nada mais gay (alegre, em inglês arcaico) do que ser feliz.

Obs: O BLOG, O MEU ARCO-ÍRIS AGRADECE AO JOVENS LUAN SOUZA POR TER COLABORADO COM ESSE TEMA INCRIVÉL! LUAN GRATIDÃO!!! A NOSSA EQUIPE AGRADECE DE CORAÇÃO!

terça-feira, 26 de maio de 2020

Suicídio entre os jovens brasileiros-Como enfrentar esse problema ?

O suicídio vem se tornando uma problemática comum, apresentando jovens e adolescentes como as vítimas principais; na sociedade o gênero masculino é o mais afetado , exceto em comparação com os indígenas que possuem um percentual mais elevado de acordo com o site G1. As redes sociais , depressões e problemas que são ligados a esse sintoma, são uma das principais causas que leva o indivíduo ao suicídio , por falta de ajuda e conselhos o mesmo acredita que a única solução para os problemas seja esse ato. ultimamente um jogo chamado baleia azul , foi criado na Rússia , onde o foco principal são adolescentes , e usa a internet como meio de influência. Essa comunidade que foi criada no Facebook , uma rede bastante utilizada pelos jovens , tinha o intuito de influenciar indivíduos que já tinham problemas psicológicos a tirarem sua própria vida. No entanto , a depressão que é a segunda maior causa de mortes entre adolescentes ainda se torna uma negligência. Já que pelo fato do mesmo está passando pela fase da puberdade muitas pessoas acreditam que é apenas um sintoma e que irá passar naturalmente.Dessa forma , deixando de lado tratamentos profissionais que poderia ajuda-los.

O gênero masculino é o mais afetado por esses atos, pois como é dito pela sociedade a figura masculina é a que não expressa sentimentos e por esse tipo de medo de se expor jovens cometem suicídios , com vergonha de conversar sobre problemas que os perturbam. Uma matéria que foi divulgada no site BBC em que um jovem chamado Jonny Benjamin , iria se suicidar após ser diagnosticado com depressão e esquizofrenia, ele sentia vergonha e medo de conversar com alguém pelo fato de não saber como as pessoas iram agir.
Portanto, o aumento de suicídios no Brasil é uma questão preocupante que precisa ser combatida. O governo junto com o Ministério da Saúde deveria implantar nas escolas palestras com psicólogos e testemunhos de vítimas suicidas , para orientar e ajudar  a jovens que planejam se suicidar, também deveria ser adicionado um sistema de ligações anônimas em que vítimas poderiam conversar com atendentes capacitados para ajuda-los, em que o individuo não teria tanta vergonha e medo de se expressar . Com isso , casos de suicídios tendem a diminuir entre os jovens brasileiros.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Família tóxica: o que fazer se você faz parte de uma!

A convivência em família nem sempre é fácil, ainda mais se a dinâmica está marcada por relações tóxicas. Aprenda como identificar e bloquear esse tipo de dinâmica, para evitar problemas.
Com certeza você já ouviu falar sobre pessoas tóxicas, que são aquelas que acabam trazendo sofrimento emocional e uma série de problemas em função de seus padrões de comportamento. Mas e quando a tal pessoa tóxica está dentro do seu núcleo familiar? Como identificar e se livrar dos efeitos nocivos desta convivência?
O primeiro fator complicador é o fato de que família não se escolhe. Se as amizades e relações de coleguismo são totalmente opcionais, ou seja, ao se deparar com uma pessoa tóxica pode-se facilmente decidir não manter o contato, com a família é um pouco diferente. O vínculo que nos une a pais, irmãos e até mesmo tios e primos é mais complexo, pois se supõe que deve durar para sempre.
Porém, é importante entender que há uma série de consequências ao deixar que a convivência dentro de uma família tóxica se estabeleça e ganhe força. Problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão costumam ser os primeiros a se manifestar. Também é possível que sejam desencadeados transtornos de personalidade, além de criar dependência emocional, sentimentos de inferioridade, baixa autoestima e dificuldade para resolver  conflitos.

Como identificar uma família tóxica?

Para que uma família seja considerada tóxica, ao menos um destes fatores pode ser identificado na convivência habitual de seus membros:
  1. Problemas de comunicação: a comunicação se faz notar por sua absoluta ausência. Cada integrante da família funciona como um órgão independente, que simplesmente dividem espaços comuns. Tendem a ser autossuficientes, porém carecem de vínculo afetivo.
  2. Manipulação emocional: para conseguir atenção e carinho, normalmente se recorre à chantagem emocional, às mentiras "piedosas" e à manipulação.
  3. Distanciamento emocional: são os casos em que os pais nunca chegaram a atender as necessidades afetivas básicas dos filhos. Nunca faltou comida ou caprichos, porém a relação emocional sempre foi fria, sem abraços, beijos ou outros gestos de compreensão, apoio e carinho. Os filhos crescem sem uma figura referente de afeto e isso afeta a visão que têm de si mesmos, como filhos e pessoas.
  4. Conflitos constantes: é muito comum a falta de respeito entre os membros da família, inclusive com episódios de violência verbal e/ou física.
  5. Troca de papéis: são ocasiões como quando os pais são mais imaturos que os filhos, e esses se vêm obrigados a assumir as funções dos progenitores, por exemplo. Ou quando há um caso típico de triangulação, ou seja, um dos filhos acaba atuando como pai/mãe, com o apoio do progenitor, deixando de lado seu papel natural, que é de filho.
Como bloquear as relações tóxicas em família?
O primeiro passo sempre é ter consciência de que você faz parte de uma família tóxica. Quando isso acontece, é altamente recomendável buscar o apoio de um psicólogo especializado em dinâmicas familiares. Ele poderá ajudar você a enfrentar tanto os seus conflitos familiares como melhorar o seu papel dentro deste núcleo, sendo mais coerente com seus desejos e necessidades.
Também é importante que você analise e repense seu próprio comportamento, já que parte da responsabilidade pelas dinâmicas tóxicas pode ser sua. Alguns pontos que ajudam você a minimizar possíveis más posturas são:
  • ter empatia
  • respeitar a intimidade e o espaço de cada um na relação família.
  • pensar sempre antes de opinar ou comentar, para evitar falar algo do que você pode se arrepender
  • ter paciência
  • evitar agir de forma impulsiva
  • ser assertivo
  • Em momentos oportunos, pode auxiliar sugerir aos membros da família que procurem acompanhamento psicológico individual ou até mesmo em grupo, a fim de obter identificações mais claras dos comportamentos familiares destrutivos, como também obter um olhar imparcial e especializado de fora da família, para construir novas possibilidades, quanto à maneira de se relacionarem em família. 



segunda-feira, 18 de maio de 2020

Como desenvolver o amor-próprio?

Amor-próprio é a raiz da autoestima. Cuidando dele, torna-se mais fácil trabalhar o poder pessoal
Sem amor-próprio é impossível ser plenamente feliz. Afinal, seja para aproveitar plenamente os bons momentos ou para vivenciar mais positivamente as decepções, dores, e tantas situações desagradáveis que se mostram inevitáveis em nossa vida, precisamos estar minimamente de bem com nós mesmos.
Ao desenvolver o amor-próprio,deixamos de ser prisioneiros do medo e nos tornamos capazes de assumir as rédeas de nossa vida.

Amor próprio, autoestima e poder pessoal

Considero que o amor-próprio e um dos dois pilares que sustentam a autoestima. O outro é o poder pessoal. Enquanto o poder pessoal se mostra associado à autoconfiança, o amor-próprio se relaciona à nossa autoaceitação.
Portanto, é preciso fortalecer ambos para nos sentir verdadeiramente bem. O amor-próprio é a raiz da autoestima. Cuidando dele, torna-se mais fácil trabalhar o poder pessoal.
O amor-próprio é a raiz da autoestima.
Porém, muitas vezes consideramos que cuidar do amor-gostar do que vemos, nos sentir bonitos.
Mas somos mais do que um corpo físico, pois também apresentamos aspectos emocionais, mentais e espirituais. Por isso, para uma sólida autoestima, é preciso trabalhar o amor-próprio em todos os níveis integradamente.

Ampliando o conceito de amor próprio

A seguir, pontuarei algumas observações que nos ajudarão a ampliar nossa concepção e o cuidado com o amor-próprio.
Elas estão separadas em níveis físico, emocional, mental e espiritual apenas para ajudar a nossa compreensão, pois todos eles se tornam um só dentro de nós. Por isso, alguns itens poderiam ser citados em todos os níveis.
Estes são apenas alguns direcionamentos para tomarmos por base. Não devem significar radicalismos, mas sim uma maior atenção e cuidado com nós mesmos. A partir dessas dicas, podemos desenvolver nossos próprios caminhos para fortalecer o amor-próprio.

Nível Físico

  • Como você cuida da alimentação? É importante observar a qualidade e quantidade, procurando perceber o que é de fato saudável para você.
Não busque somente informações externas sobre o que é certo e errado quanto à alimentação. Desenvolva sua própria percepção do que é saudável para si.
O ideal é desenvolver uma relação com os alimentos não apenas engolindo a comida, mas aprendendo realmente a valorizá-la e saboreá-la, por tudo que ela representa.
  • Como você cuida de sua beleza e estética? Você procura ter cuidado e carinho com seus cabelos, pele, roupas, etc? Você procura se exercitar? Lembre-se, não é preciso uma academia para movimentar-se!
  • Como você cuida do ambiente de sua casa (ou seu espaço pessoal) e do trabalho? Demonstra cuidado e zelo com a beleza, conforto, praticidade e integridade da decoração e utensílios?
Saber dar valor e ter uma relação de cuidado e carinho com sua casa também é um cuidado consigo mesmo, pois ela acaba representando uma extensão de si mesmo. Procure deixá-la acolhedora e agradável para você.
  • Como está seu sono? A qualidade e quantidade do sono estão insuficientes? Perceba que o sono afeta e ao mesmo tempo é afetado por outros fatores.
Quando não temos um sono reparador, tudo parece ficar mais pesado e difícil. A falta dele afeta de maneira mais imediata, ou em médio e longo prazo, a nossa saúde.
  • Qual a qualidade de meus hábitos e estilo de vida de maneira geral? Seu estilo de vida favorece os itens anteriores? Como poderia promover pequenas mudanças aos poucos que lhe permitam melhorar cada vez mais?

Nível Mental

  • Observe seus pensamentos e a maneira como trata a si mesmo. Você se trata como seu melhor amigo(a), procurando se motivar, acolher, estimular, aceitar?
  • A maneira como o mundo lá fora funciona por vezes nos traz muitas cobranças e julgamentos. Você acaba também se julgando e se cobrando? A maneira como você pensa e concebe o mundo e a vida lhe ajuda a promover harmonia, leveza, motivação, alegria?
  • Perceba se certas crenças sobre a vida e aspectos específicos da vida não estão lhe atrapalhando.
Para aprofundar este trabalho, é importante buscar também quais crenças negativas inconscientes você pode ter desenvolvido ao longo da vida.
  • Como você alimenta sua mente, seja por meio de leituras, filmes e conversas? Perceba se você alimenta com reclamações, pessimismo e questionamentos destrutivos.
É preciso aprender a nutrir a mente positivamente.
Você procura enxergar os aspectos positivos das situações, os aprendizados que elas lhe trazem, focando-se
Como desenvolver o amor-próprio?
Sem amor-próprio é impossível ser plenamente feliz. Afinal, seja para aproveitar plenamente os bons momentos ou para vivenciar mais positivamente as decepções, dores, e tantas situações desagradáveis que se mostram inevitáveis em nossa vida, precisamos estar minimamente de bem com nós mesmos.

Amor próprio, autoestima e poder pessoal

Considero que o amor-próprio e um dos dois pilares que sustentam a autoestima. O outro é o poder pessoal. Enquanto o poder pessoal se mostra associado à autoconfiança, o amor-próprio se relaciona à nossa autoaceitação.
Porém, muitas vezes consideramos que cuidar do amor-gostar do que vemos, nos sentir bonitos.
Mas somos mais do que um corpo físico, pois também apresentamos aspectos emocionais, mentais e espirituais. Por isso, para uma sólida autoestima, é preciso trabalhar o amor-próprio em todos os níveis integradamente.

Ampliando o conceito de amor próprio

A seguir, pontuarei algumas observações que nos ajudarão a ampliar nossa concepção e o cuidado com o amor-próprio.
Elas estão separadas em níveis físico, emocional, mental e espiritual apenas para ajudar a nossa compreensão, pois todos eles se tornam um só dentro de nós. Por isso, alguns itens poderiam ser citados em todos os níveis.
Estes são apenas alguns direcionamentos para tomarmos por base. Não devem significar radicalismos, mas sim uma maior atenção e cuidado com nós mesmos. A partir dessas dicas, podemos desenvolver nossos próprios caminhos para fortalecer o amor-próprio.

Nível Físico

  • Como você cuida da alimentação? É importante observar a qualidade e quantidade, procurando perceber o que é de fato saudável para você.
Não busque somente informações externas sobre o que é certo e errado quanto à alimentação. Desenvolva sua própria percepção do que é saudável para si.
O ideal é desenvolver uma relação com os alimentos não apenas engolindo a comida, mas aprendendo realmente a valorizá-la e saboreá-la, por tudo que ela representa.
  • Como você cuida de sua beleza e estética? Você procura ter cuidado e carinho com seus cabelos, pele, roupas, etc? Você procura se exercitar? Lembre-se, não é preciso uma academia para movimentar-se!
  • Como você cuida do ambiente de sua casa (ou seu espaço pessoal) e do trabalho? Demonstra cuidado e zelo com a beleza, conforto, praticidade e integridade da decoração e utensílios?
Saber dar valor e ter uma relação de cuidado e carinho com sua casa também é um cuidado consigo mesmo, pois ela acaba representando uma extensão de si mesmo. Procure deixá-la acolhedora e agradável para você.
  • Como está seu sono? A qualidade e quantidade do sono estão insuficientes? Perceba que o sono afeta e ao mesmo tempo é afetado por outros fatores.
Quando não temos um sono reparador, tudo parece ficar mais pesado e difícil. A falta dele afeta de maneira mais imediata, ou em médio e longo prazo, a nossa saúde.
  • Qual a qualidade de meus hábitos e estilo de vida de maneira geral? Seu estilo de vida favorece os itens anteriores? Como poderia promover pequenas mudanças aos poucos que lhe permitam melhorar cada vez mais?

Nível Mental

  • Observe seus pensamentos e a maneira como trata a si mesmo. Você se trata como seu melhor amigo(a), procurando se motivar, acolher, estimular, aceitar?
  • A maneira como o mundo lá fora funciona por vezes nos traz muitas cobranças e julgamentos. Você acaba também se julgando e se cobrando? A maneira como você pensa e concebe o mundo e a vida lhe ajuda a promover harmonia, leveza, motivação, alegria?
  • Perceba se certas crenças sobre a vida e aspectos específicos da vida não estão lhe atrapalhando.
Para aprofundar este trabalho, é importante buscar também quais crenças negativas inconscientes você pode ter desenvolvido ao longo da vida.
  • Como você alimenta sua mente, seja por meio de leituras, filmes e conversas? Perceba se você alimenta com reclamações, pessimismo e questionamentos destrutivos.
É preciso aprender a nutrir a mente positivamente. Você procura enxergar os aspectos positivos das situações, os aprendizados que elas lhe trazem, focando-se neles?

Nível Emocional

  • Como você se relaciona consigo mesmo? Você se permite construir carinho e afeto com você e com os outros, focando-se em seu melhor e no melhor dos outros? Perceba que isso não significa ignorar os defeitos e pontos fracos, mas saber lidar com eles, valorizando a si e aos outros.
  • Qual a qualidade de suas amizades? Elas lhe ajudam a se desenvolver positivamente em todos os níveis?
  • Você vive com medo de sofrer, de se decepcionar, de se sentir rejeitado em suas relações? Você foge de situações em que pode se sentir assim? Que tal aos poucos exercitar seu contato com as emoções negativas que ficaram acumuladas dentro de si e aprender o que está por trás delas? 
  • Você se permite sentir as emoções negativas, sem se entregar, mas procurando aprender a lidar com elas? Perceba que todo sentimento desagradável sinaliza algo que precisa ser aprendido, curado, melhorado.
  • Nível Espiritual

    • Este nível nos ajuda a conectar com a infinidade do universo, equilibrando nosso foco que hoje se encontra muito na realidade individual e material. Isso nos permite alcançar uma vivência do coletivo, universal e sutil.
    • Como está sua busca pela evolução pessoal? Você desenvolve seus aspectos mais sutis buscando experiências e conhecimentos que lhe permitem vivenciar uma conexão mais profunda consigo mesmo e com tudo o que existe? Perceba que o espiritual vai além das religiões, que representam apenas um caminho para trabalhar o espiritual. Podemos encontrar nosso próprio caminho espiritual.
    • Você tem uma prática constante de algum tipo de meditação? Como está sua intuição? Você sabe ouvi-la? Como está seu contato com a natureza? Tira momentos para contemplá-la? 

    Amor-próprio na prática

    Não se assuste caso você perceba que tem muitos aspectos ainda desequilibrados em sua vida. Tenha calma! Vamos começar a exercitar o amor-próprio agora, encarando tudo isso com paciência.
    Com compaixão, perceba que você teve seus motivos para chegar na situação em que se encontra hoje e que é possível transformá-la.
    Conscientize-se de que as mudanças podem ser realizadas de acordo com o seu ritmo, sejam elas mais rápidas ou mais lentas – às vezes bastante lentas.
    O que importa é que elas aconteçam! Respeitar seus limites e seu ritmo é um grande passo. Procure conduzir seu caminho de cuidado consigo mesmo com paciência, acolhimento a si mesmo a cada vez que sentir que falhou, e motivando-se para conseguir melhorar.





O que é Amor Platônico:

Amor platônico é qualquer tipo de relação afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual , por vários gêneros diferentes, com...