quinta-feira, 30 de abril de 2020

A verdadeira beleza não é física!

Primeiro de tudo, não existe um modelo de beleza considerado perfeito. Não existe mulher de cabelos loiros e olhos azuis que pareça uma deusa na piscina. O rapaz de abdominais esculpidos e pele morena que tem o sorriso mais sensual do Mundo. Não existem, sabem porquê?! Porque eles não são o que parecem.
Ninguém é o que parece. Isto pode parecer chocante (não vindo de mim, mas…) a princípio, mas passo a explicar tudinho neste post.
Já viram este vídeo da modelo que vai aparecer na capa da revista que nem se parece com a modelo que aparece na capa da revista, certo? Comecemos por aí.
A ideia da Sociedade (ou seja, dos media) de Beleza Ideal é baseada puramente no lucro. Se nos considerássemos perfeitos aos nossos olhos, não gastaríamos dezenas de euros em produtos para a pele, centenas em roupas que nunca parecem ficar na moda, milhares em intervenções estéticas.
Não postaríamos constantemente fotografias “desprevenidas” a fazer uma pose digna de editorial de moda, a copiar as modelos de Instagram, para nos sentirmos um pouco mais com elas/eles.
Pois bem, as pessoas ditas fisicamente perfeitas, sentem a necessidade de envernizar a sua beleza, mantê-la intacta, porque, pelo que lhes dizem, é tudo o que lhes resta.
Mas, todos envelhecemos, de uma maneira ou de outra, e não é a fotografia pendurada na parede que nos vai fazer mais bonitos.
Vale a pena lembrar que somos todos vítimas de uma lavagem cerebral para termos a noção de que apenas uns seletos seres humanos são lindos, monumentais, sexy.
Que apenas a raça branca, de nariz pequeno, olhos claros e cabelos lisos é tudo de bom.
Pois…eu estou aqui para dizer que conheço pessoas bonitas todos os dias.
Conheci milhares, porque sou do tipo de pessoa que, em vez de se deixar deslumbrar pela mulher elegante de vestido marcante e corpo escultural, olho para a mulher que tem um brilho nos olhos que nada tem a ver com melanina ou falta dela.
A mulher que sorri por impulso, que gosta de coisas incomuns como desenhos animados japoneses, lê nas entrelinhas de um acontecimento ou frase, que fala com entusiasmo das pequenas coisas que gosta na vida.
Admiro pessoas com garra, combinações únicas de interesses e traços de personalidade, sentido de humor diferente, e aquele toque de classe intemporal que é a bondade consigo mesmo e com os outros.
Já conheci mesmo muitas pessoas assim, que não ligavam para olhar para o espelho porque com certeza sabiam que já eram bonitas e o único retoque que precisavam era um pouco mais de amor-próprio, mesmo que o encontrassem mais tarde na vida.
Apaixonei-me pela essência destas pessoas, carrego comigo o que aprendi com elas, e olho a beleza do Mundo com outros olhos, por ter aprendido a olhar-me a mim mesma como bela pelo interior.
Cliché? Sim.
Subvalorizado? Com certeza.
Verdadeiro? Totalmente.
O que conta é a energia da pessoa, e quão bela ela é refletir-se-á no convívio, mas não só. Tem a ver com como TU te vês a ti mesmo. Se te amas de forma pura, com certeza notarás a forma como ele ou ela é belo quando diz: “Ainda bem que estás aqui.” ou mexe timidamente no cabelo ou levanta o dedo mindinho quando bebe café.
És tu que tens de aprender a ver a tua própria beleza, aí verás a verdadeira beleza dos outros, e quem é e quem não é (spoiler: todos são).
Cláudia Rocha


O que os noivos precisam saber antes de se casarem?

Namorar é muito bom, noivar é melhor ainda, mas casar é maravilhoso! O tempo passa e a vontade de encontrar a pessoa certa para se casar aumenta a cada ano e a cada tentativa frustrada. Porém, existem alguns pontos que os noivos precisam saber antes de se casarem.
A meta de um namoro é o casamento; pelo menos deveria ser, pois o fato de se relacionar intimamente com o amado é para verificar se, de fato, é com essa pessoa que se deseja passar o resto da vida como cônjuge. Quando o discernimento chega a um ponto em que não resta dúvidas de que realmente é essa a pessoa certa, a data do casamento começa a ser o assunto dos noivos.
As mulheres ficam extremamente felizes, sensíveis e empolgadas, olhando todos os aplicativos possíveis que ajudem a organizar o casamento dos sonhos ou que caiba no bolso. O vestido perfeito, a pessoa que vai arrumar o cabelo e fazer a maquiagem, o tipo de buquê e por aí vai.
Os homens, também, ficam extremamente felizes e empolgados, mas, por outro lado, ficam, em sua maioria, olhando os possíveis locais para passar a lua de mel, quanto custa cada item do casamento, pensando na casa que precisa montar ou que já está montando, enfim, o planejamento é uma das palavras-chave dessa fase.
Porém, existem alguns pontos que precisam ser bem trabalhados no noivado, para que os noivos não cheguem ao casamento se sentindo enganado ou frustrado. Vou elencar os cinco principais, dentre muitos itens, que precisam ser bem avaliados.

O que você precisa saber antes de casar


1. Aquilo que no outro te ”irrita” aumenta no casamento: sabe aquelas limitações que o irritam e faz você virar os olhos? Pois então, não é que elas pioram (pode ser que sim também), mas é que você as enxergará e conviverá com elas por mais tempo. O fato de morar na mesma casa fará com que as pequenas irritações se tornem mais intensas.
O que fazer? É importante entender que do mesmo jeito que o seu noivo tem limitações que o irritam, você também tem algumas que o tiram do sério. Portanto, a pergunta a se fazer é: “Eu suporto essas manias do meu noivo?”. Se a resposta for sim, siga adiante; se a resposta for não, então procure ajuda e veja se realmente é com essa pessoa que você escolherá passar o resto da vida junto. É só imaginar você dormindo ao lado de todas as limitações que o noivo tem. Consegue lidar com esse fato? Então, prossiga. Não consegue? Reveja a relação.
2. A limpeza da casa e a comida dependem de vocês (a não ser que vocês tenham uma secretária para fazer esse serviço). É importante conversar sobre os afazeres domésticos antes do casamento, para que isso não seja um ponto de tensão e briga. Se você não lavar a roupa frequentemente, elas ficarão sujas no cesto, até o dia em que, vocês não terão mais roupa limpa para usar. Se vocês não tirarem o pó da casa, passarem um pano, lavarem o banheiro, a sujeira acumulada vai exalar um odor, que os fará entender que passou da hora da limpeza. Nem só de biscoitos, comida congelada e ‘Rap 10’ viverá um casal; a saúde ficará prejudicada e, com isso, a necessidade de se alimentar melhor.
Uma dica é vocês se sentarem um dia e conversarem sobre os afazeres domésticos da casa. Talvez, você não suporte lavar o banheiro, mas para o outro é mais tranquilo. Para ele, por sua vez, cozinhar está fora de cogitação, mas para você é uma terapia. Enfim, a mulher tem como missão original liderar esse item, mas se ambos trabalham fora, é possível dialogar e contar com a ajuda mútua, para que o serviço não fique pesado para nenhum dos dois.
Meu esposo me ajuda nos afazeres domésticos, porque ele quer a minha presença ao seu lado enquanto está descansando. A pergunta “posso ajudá-lo, meu amor” é sempre bem-vinda e faz com que sejamos uma excelente equipe, terminando mais rápido o que levaria horas e horas para ser feito. Isso não fere a masculinidade dele nem me faz uma feminista; ao contrário, fortalece o nosso amor concreto no dia a dia. Por mais que a iniciativa parta de mim, eu sei que posso contar com a ajuda dele.
3. As contas virão e o orçamento depende de vocês: os gastos com supermercado, farmácia, roupas, carro e lazer dependem de como vocês administram o que ganham. É interessante e recomendável vocês conversarem, ainda no noivado, sobre de qual forma irão gastar o dinheiro. Quais são as prioridades? O que é essencial? Quais são as suas despesas mensais? Às vezes, o rapaz não tem noção do quanto a noiva gasta com remédios, cosméticos, roupas etc. Por vezes, a moça não sabe que ele paga mensalmente algumas contas particulares, corte de cabelo etc. O diálogo é fundamental no orçamento.
Sugiro que vocês façam uma planilha com as entradas e saídas financeiras de ambos, e assim vocês visualizem, no todo, o que gastam de maneira individual. É importante haver conjugalidade na parte financeira. Já não é mais o “meu dinheiro”, mas “o nosso”. O combinado antes não sai caro depois.
4. É bom ter o momento dos “bolinhas” e das “luluzinhas”. Por mais que saibamos que somos diferentes, muitas vezes, temos a tendência de querer que o outro, seja aquilo que queremos e que faça o que gostamos, no entanto, é importante deixar que ele tenha seu momento e espaço para ser “mulher” e “homem”. Exemplo: em sua maioria, as mulheres têm seu momento de beleza para fazer as unhas, hidratar os cabelos, depilar etc. Os homens têm a necessidade de ter seu momento de relaxar, seja lendo, assistindo à TV, jogando vídeo-game ou não fazendo absolutamente nada. Quando não se respeita esse espaço próprio do sexo oposto, no casamento, querendo que o outro só faça o que queremos e o que gostamos, a tensão e briga podem aparecer.
O que fazer? Dialogar para compreender melhor quais são as necessidades e desejos particulares de cada um. Entendendo que aquele momento, em que cada um está fazendo o que sente necessidade, ou que deseja fazer, não interfere no amor de um pelo outro. A frase “Ele não faz o que eu quero, na hora que quero, porque já não me ama como antes” é sinal de imaturidade. O fato de “sereis uma só carne” não deixa de respeitar a individualidade e singularidade de cada um. Quanto mais livre conseguirmos deixar o outro, no casamento, ser quem ele realmente é, mais amor transbordará desse relacionamento.
5. O casamento é uma linda via de santificação: a maioria dos noivos tem a doce ilusão de achar que tudo será sempre ”mil e uma maravilhas”. Casa-se somente para ser feliz e realizar os sonhos pessoais, o que não é errado ou ruim. Porém, o verdadeiro sentido do matrimônio está no processo de santificação de cada um, como família, alcançar o céu. É uma construção que exige mútua doação, para que, com a chegada dos filhos, a fé seja transmitida não só pela catequese, mas por meio do testemunho de vida dos pais.

Preparar-se para casar


Casamento é algo muito sério, por isso é importante que os noivos busquem a ajuda de um casal mais velho, que seja referência e tenha uma família cristã; busque também um diretor espiritual, leituras de livros sobre relacionamento com uma boa e sólida referência bibliográfica.
É preciso se preparar para receber o sacramento do matrimônio. O autoconhecimento e o diálogo são fundamentais para ver se ambos estão realmente preparados para viver o resto de suas vidas na companhia um do outro, se o amor é verdadeiro e não pura paixão. Não tenha medo de terminar um noivado. Aprendi com o professor Felipe Aquino que “o melhor divórcio é no namoro e no noivado”. Se essa é a vocação para a qual Deus o chama e você encontrou a pessoa certa, que não é perfeita, mas é a sua justa medida, então sejam felizes e experimentem a beleza e riqueza do sacramento do amor.

Os namorados precisam conhecer as qualidades e os defeitos um do outro!!

   
Você não namora um corpo, e sim uma pessoa com corpo e alma


         Já vai muito longe o tempo em que os pais arranjavam casamentos para seus filhos. Se você quer encontrar alguém, terá de procurá-lo. Normalmente, é no próprio ciclo de amizades e no ambiente de convívio que os namoros começam. Sabemos que o ambiente molda, de certa forma, a pessoa; logo, você deverá procurar alguém nos ambientes em que há os valores que você preza. Se você é cristão, então, procure entre famílias cristãs, ambientes cristãos, grupos de jovens, entre outros, a pessoa que você procura.                                                                                                                     O namoro começa com uma amizade, que pode ser um pré-namoro que vai evoluindo. Não mergulhe de cabeça num namoro, só porque você ficou “fisgado” pelo outro. Não vá com muita sede ao pote, porque você pode o quebrar. Sinta, primeiro, por intermédio de uma pura amizade, quem é a pessoa que está a sua frente. Talvez, já nesse primeiro relacionamento amigo, você saiba que não é com essa pessoa que você deverá namorar. É o primeiro filtro, cuja grande vantagem é não ter ainda qualquer compromisso com o outro, a não ser de amigos.

Namoro: começo e término

           Nem sempre será fácil para você começar e terminar um namoro. Especialmente hoje, com a maior abertura do país, logo as famílias são também envolvidas, e isso faz o namoro se tornar mais compromissado. Se você não explorar bem o aspecto saudável da amizade, pode ser que o seu namoro venha a terminar rapidamente, porque você logo se decepcionou com o outro. Isso poderia ter sido evitado se, antes, vocês tivessem sido bons amigos. Não são poucas as vezes em que o término de um namoro envolve também os pais dos casais, e isso nem sempre é fácil de ser harmonizado.
           O namoro é o encontro de duas pessoas, naquilo que elas são e não naquilo que elas possuem. Se você quiser conquistar um rapaz só por causa da sua beleza ou do seu dinheiro, pode ser que amanhã você não se satisfaça mais só com isso. Às vezes, uma pessoa simpática, bem humorada e feliz supera muitos que oferecem mais beleza e perfeição física.
          Infelizmente, a nossa sociedade troca a “cultura da alma” pela “cultura do corpo”. A prova disso é que nunca as cidades estiveram tão repletas de academias de ginástica, salões de beleza, cosméticos, cirurgias plásticas como hoje. Investe-se ao máximo naquilo que é a dimensão mais inferior do ser humano – embora importante: o corpo. É claro que todas as moças querem namorar um rapaz bonito, e também o mesmo vale para os jovens, mas nunca se esqueça de que o mais importante é “invisível aos olhos”.

         O que é visível desaparece um dia, inexoravelmente ficará velho com o passar do tempo. Aquilo que você não vê: o caráter da pessoa, a sua simpatia que se mostra sempre atrás de um sorriso fácil e gratuito, o seu bom coração, a sua tolerância com os erros dos outros, as suas boas atitudes etc., isso tudo não passará, isso o tempo não poderá destruir. É o que vale.

Conheça os defeitos e qualidades

            Se você comprar uma pedra preciosa só por causa do seu brilho, talvez você compre uma joia falsa. É preciso que você conheça a sua constituição e o seu peso. O povo diz muito bem que “nem tudo que reluz é ouro”. Se você se frustra no plano físico, poderá ainda se realizar nos planos superiores da vida: o sensível, o racional e o espiritual. Mas se você se frustrar nos níveis superiores, não haverá compensação no nível físico, porque ele é o inferior, o mais baixo.
               A sua felicidade não está na cor da pele, no tipo do seu cabelo e na altura do seu corpo, mas na grandeza da sua alma. Você já reparou quantos belos e belas artistas terminam de maneira trágica a vida? Nem a fama mundial, nem o dinheiro em abundância, nem os “amores” mil foram suficientes para fazê-los felizes. Faltou cultivar o que é essencial, aquilo que é invisível aos olhos. Tenho visto muitas garotas frustradas, porque não têm aquele corpinho de manequim ou aquele cabelo das moças que fazem as propagandas dos “shampoos”, mas isso não é o mais importante, porque acaba.
              A vida é curta – mesmo que você jovem não perceba –, por isso não a podemos gastar com aquilo que acaba com o tempo. Os homens de todos os tempos sempre quiseram construir obras que vencessem os séculos. Ainda hoje, você pode ver as pirâmides de 4000 anos do Egito; o Coliseu romano de 2000 anos e tantas obras fantásticas. Mas a obra mais linda e mais duradoura é aquela que se constrói na alma, porque ela é imortal. Portanto, ao escolher o namorado, não se prenda às aparências físicas, mas desça até as profundezas da sua alma e busque lá os seus valores.





quarta-feira, 29 de abril de 2020

O que é amor Proprio?

Hoje em dia, se fala muito sobre amor próprio. Em tempos que se prega que precisamos ter boa aparência, enriquecer e sermos bem sucedidos em tudo, as pessoas se sentem carentes, reprimidas, confusas e diminuídas, por não conseguirem ser o que a propaganda, as mídias e o sistema difundem como fórmula de realização pessoal e sucesso. Diante desse contexto, o que é, realmente, se amar?
Acompanhe as ideias e reflexões que serão expostas neste conteúdo e tirem suas próprias conclusões...:)

O que é amor próprio?

Muitas pessoas confundem amor-próprio com projeções externas: aparência, situação sócio-econômica e, em tempos de redes sociais, ter “muitos amigos” e curtidas.
Uma pessoa pode ter tudo isso e não ter amor próprio, pois, depende da aceitação, admiração e aprovação dos outros para se sentir bem.
O amor próprio é como nos sentimos conosco mesmo, se conseguimos nos aceitar como, realmente, somos:
  • seja pelo nosso lado ruim;
  • nosso defeitos;
  • imperfeições;
  • falhas;
  • sombras;
  • fragilidades;
  • limitações;
  • até nossa “feiura”, física ou psicológica.
Isto não quer dizer que vamos nos acomodar e não procurar melhorarmos, mas sem neura, sem complexos, sem angústias.
Estamos na vida para explorar nossos potenciais, crescer, aprender, nos descobrir e sermos melhores do que antes.
Cada um de nós, é seu próprio mestre e aprendiz.
O amor próprio é sermos amigos a apoiadores de nós mesmos, em todas as nossas fragilidades e vulnerabilidades.
Essa conduta conosco mesmo, se reflete na relação com os outros, pois, se nos compreendemos, seremos capazes de compreender melhor o outro.

Amor próprio não é egoísmo

As pessoas costumam confundir egoísmo com amor próprio.
Para entender a diferença entre amor próprio e egoísmo é necessário primeiro saber o que é egoísmo:
  • apego a autoimagem;
  • apreço exagerado à própria personalidade;
  • egocentrismo;
  • excessiva autoconsideração.
  • O egoísmo leva a pessoa a querer chamar a atenção dos outros para si e para tudo o que faz, se colocando como superior e acima dos demais.
O egoísta que ser o centro das atenções, custe que custar.
Atrás de uma atitude egoísta pode se esconder uma excessiva vaidade ou uma baixa autoestima. O amor próprio é diferente do egoísmo, pois não necessita de autoafirmação e da admiração alheia.

A importância do amor próprio

Vivemos em um mundo competitivo, que dá as regras sobre o que faz bem e é importante para nossas vidas. Muitas pessoas, em função desse tipo de condicionamento e padrão de vida, perdem o seu próprio referencial e o contato com sua essência, consequentemente, perdem também o amor próprio, vivendo em busca daquilo que não condiz com sua real natureza e seus verdadeiros valores.
Neste contexto, vem a depressão, as fobias e os complexos, pois a pessoa deixa de se amar, buscando o amor alheio, que nem sempre vem e muito menos pode preencher o amor que ela não tem por si própria. Ironicamente, por ela não ter amor próprio, acaba atraindo rejeição e desprezo e isso vira um círculo vicioso.
Para resgatar o amor próprio seguem algumas atitudes importantes.
Autoconhecimento
Conhecer e aceitar nossa realidade, buscando ser melhor do que antes, e não melhor do que os outros.
Conversar conosco e ouvir o que temos a dizer à nós mesmos é uma forma de cultivarmos o respeito e o amor por nós mesmos e de nos conhecermos melhor.
Ter cuidado conosco mesmo
Cuidar do corpo, da mente, das emoções é uma forma de amor próprio.
Saber dizer não, quando for necessário
Têm momentos que, por amor próprio, precisamos dizer não à situações que nos agridem e nos fazem mal.
Desenvolver nossa força interna
Quando reconhecemos nosso poder e fortalecemos nossa vontade, deixamos de ser influenciados pelos desejos, vibrações e imposições dos outros.
 Aceitar nossas vulnerabilidades e erros
Compreender que nem sempre conseguimos saber e fazer o que é melhor, mas que podemos aprender com isso e, gradativamente, ir nos aperfeiçoando.
 Encontrar significado na existência
Cada pessoa, por mais simples e modesta que seja, tem a sua importância e o seu valor. Viver em amor é encontrar sentido na própria vida.
Não se influenciar pelo julgamento e aprovação dos outros
Quando não temos amor próprio, nos colocamos em segundo plano perante os demais, e deixamos de fazer o que gostamos em função da reprovação alheia, deixamos de ser nós mesmos.
 Não agradar demais aos outros para nos sentirmos valorizados
Quando buscamos a todo custo pela aprovação alheia, acabamos nos desvalorizando e deixando de fazer o que realmente nos faz bem, e acabamos por nos tornar marionetes dos outros.
 Mantenha distância de certas pessoas
Têm momentos que para não nos prejudicarmos, precisamos nos distanciar daqueles que, por falta de amor próprio, buscam se autoafirmar em cima de nós. Em casos em que não adianta conversar, por amor à nós mesmos, precisamos nos afastar de pessoas que não
Reconhecer o humano em si
Nos assumirmos como somos, com os espinhos e as flores, de nossa humanidade. Reconhecer nossa vulnerabilidade é sermos, verdadeiramente, humanos.
Todas estas atitudes contribuem para desenvolvermos a consciência de nós mesmos.
Quando temos a percepção de quem somos, podemos compreender melhor os outros. tê respeito por nós, e não nos faz bem. 

Reflexão

Amor próprio é nos aceitarmos, com nossos limites e potencialidades.
Estamos aqui para nos revelar, crescer e deixar nosso SER, se expressar e nos tornar cada vez maiores do que somos. Para isso, precisamos nos respeitar, nos aceitar e nos amarmos. O amor ao próximo perpassa pelo amor que temos por nós. Se não amamos a vida que somos, como saberemos o real sentido do amor e conseguiremos amar o próximo?
Cada um de nós é o companheiro de si mesmo por toda a vida.
Ao nos amarmos, cada vez mais, nos tornamos maior em amor!







O que é Amor Platônico:

Amor platônico é qualquer tipo de relação afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual , por vários gêneros diferentes, com...